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quarta-feira, 22 de abril de 2020

Hedonismo epicurista


3 - O PRAZER COMO FONTE DE FELICIDADE



O epicurismo foi um movimento filosófico da antiguidade que valorizava o prazer como fonte da felicidade. Seu fundador foi Epicuro de Samos (341-270 a. C.). Uma das fontes para o conhecimento do pensamento de Epicuro é o livro X da obra As Vidas dos Filósofos de Diógenes Laércio. Os textos principais são a Carta a Meneceu, Carta a Heródoto, Carta a Pitocles e Sentenças Vaticanas.
Segundo Epicuro, “todo prazer, por sua própria natureza, é um bem, não tem que escolher todos”.  O comportamento instintivo de todos os animais são guiados para buscar o prazer e evitar a dor. Porém, quando se fala em prazer, muitos, logo, vão pensar no hedonismo de uma vida sem limites. Mas Epicuro entendia o prazer como “ausência de sofrimentos físicose de perturbações da alma”.
Os prazeres devem ser escolhidos com sabedoria. Existem muitas formas de prazer, mas nem todos devem ser procurados. Se a busca por um prazer causa a alguém mais males do que bem-estar, então, este é um prazer desaconselhável. A regra procurar prazeres que não impliquem grandes dores.
O impulso para a busca do prazer é o desejo. Epicuro ensinava que devemos saber classificar os desejos. Alguns são naturais e necessários, mas outros são naturais e não são necessários. Assim como existe uma terceira classe que envolve desejos que não são nem naturais e nem necessários.
Diferentemente do que uma mente contemporânea espera, a ética epicurista valoriza a parcimônia, a frugalidade. Os desejos de riqueza e de fama são prazeres transitórios e não-naturais. A regra da vida é não causar e nem receber nem um dano.

Textos:

SAMOS, Epicuro de. Carta a Meneceu. 130.

SAMOS, Epicuro de. Máximas Capitais. VIII.

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Bibliografia

ARANHA, M. L. A. & MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 3ª ed. Rev. atual. São Paulo: Moderna, 2003.

CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

MONDIN, B. Introdução à Filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. 12ª ed. São Paulo: Paulus, 2001