TEORIA
DO CONHECIMENTO - ATIVIDADE PROPOSTA I
1. Ler
os textos indicados abaixo:
A) A ÁRVORE DO CONHECIMENTO (Gn 3,
1-14)
Ora,
a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus
tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda
a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim
comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não
comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?
Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. E disse o Senhor Deus à mulher: Por que fizeste isto? E disse a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
B) O MITO DE PROMETEU – HESÍODO
Zeus
exigia cada vez mais dos humanos. Queria para si, de oferenda, a melhor parte
do boi (através da imolação, algo que também é encontrado no Velho Testamento).
Os humanos tinham de se contentar com as vísceras e as partes menos nobres.
Prometeu fez então um truque: dividiu as partes do boi em dois montes, e
perguntou a Zeus qual dos dois ele queria que fosse destinado a oferenda dos
homens. Um monte era coberto por uma bela e brilhante camada de gordura. O
outro era coberto pela pele e estômago do boi. Zeus, iludido pela beleza,
escolheu o primeiro monte. Acontece que Prometeu escondeu as carnes do boi
embaixo da pele e dentro do estômago, deixando os ossos embaixo da vistosa
gordura. Quando Zeus descobriu ficou puto, retirando o fogo dos humanos como
forma de punição. Prometeu, então, roubou o fogo dos deuses, escondendo-o
dentro de um gigantesco caule de funcho, e não só o devolveu à humanidade como
nos ensinou a fazê-lo... A mando de Zeus, Prometeu foi amarrado em correntes,
no alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria
diariamente bicado por uma águia que lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era
imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se
reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o
no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
C) ALEGORIA DA CAVERNA - PLATÃO
A alegoria fala sobre prisioneiros
(desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam
todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por
uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando
pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia-a-dia.
Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando
as situações. Vamos imaginar que um dos prisioneiros fosse forçado a sair das
correntes para poder explorar o interior da caverna e o mundo externo. Entraria
em contato com a realidade e perceberia que passou a vida toda analisando e
julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Ao sair da caverna e entrar em
contato com o mundo real ficaria encantado com os seres de verdade, com a
natureza, com os animais e etc. Voltaria para a caverna para passar todo
conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém,
seria ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só
conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna.
Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de
falar daquelas ideias consideradas absurdas.
2. Que relação as três histórias têm com a aquisição do conhecimento, quais
as consequências. Faça uma análise dos três textos a partir do tema do
conhecimento.
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